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Leite é contestado pela MetSul, que alertou sobre volume de chuva extraordinário

Falta de responsabilidade deste Governador, pois foi dado o Alerta é aqui mesmo no Poa 24 Horas soubemos pela MetSul e Alertamos também

Por Gervásio do POA 24h 08/09/2023 às 09:47:38

Não foi por falta de aviso. Contrariando o governador Eduardo Leite (PSDB), que declarou ser inexistente a previsão do alto volume de chuvas no Rio Grande do Sul, a MetSul emitiu alertas para níveis extraordinários de precipitação poucos dias antes da tragédia que já deixou mais de 40 mortos.

Em 31 de agosto, a empresa de meteorologia advertiu sobre "chuva extrema, onda de tempestades e enchentes" no início de setembro, com projeção de 300mm a 500mm de chuva na metade norte do Estado. A MetSul divulgou nota em resposta a uma entrevista do governador à GloboNews, em que o tucano disse que modelos matemáticos não previram o volume de chuvas que caiu sobre o Estado na segunda-feira.

O boletim emitido pela Sala de Situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado no domingo, dia 3 de setembro, colocou todo o RS em "alerta", nível mais grave entre três classificações possíveis. A previsão para a segunda-feira do temporal era de "tempo severo" para a metade Norte. O volume de chuvas previsto, contudo, era bem inferior ao estimado pela MetSul: de 60mm a 90mm, com chance de chegar aos 120mm.

Na entrevista ä GloboNews, o repórter André Trigueiro se disse espantado com a surpresa de Leite, destacando que o RS é porta de entrada de eventos extremos, que já não são mais novidade – e devem se tornar cada vez mais comuns, como já alertamos aqui na Matinal. O jornalista ainda disse ao governador que não adianta manifestar surpresa toda vez que ocorre um fenômeno dessa magnitude, questionando o que o poder público vem fazendo para lidar com o "novo normal" imposto pelas mudanças climáticas. Enquanto falava, foi interrompido por Leite, que se exaltou e reclamou de "falta de empatia" por parte do repórter.

Coordenador de Justiça Climática do Greenpeace Brasil, Igor Travassos também ressaltou que "não estamos lidando com um fato novo ou inesperado" e cobrou: "??Quantos mais precisarão morrer ou perder tudo para que os governantes garantam cidades seguras para todas as pessoas?"

Sem plano de ação – Em março deste ano, em reportagem da Matinal sobre a estiagem – outro evento climático que vem castigando o RS,–, o secretário estadual da Agricultura Giovani Feltes admitiu que o Estado não estava preparado para lidar com enchentes. Questionado sobre a previsão de um El Niño em 2023, feita pela Organização Meteorológica Mundial, Feltes afirmou não haver qualquer plano de ação, à época, para defrontar tal possibilidade: "Se nós tivermos a estiagem acabando e logo ali adiante o excesso das águas, que também traz dificuldades, estaremos numa fase um pouco desafiadora".

41 mortos e mais de 10 mil fora de casa – Até o fechamento desta edição, o número de mortes causadas pelas chuvas desta semana no RS chegou a 41. Segundo informações da Defesa Civil, há também 25 pessoas desaparecidas nos municípios de Arroio do Meio, Lajeado e Muçum. Ao todo, as enchentes atingiram 83 cidades gaúchas e deixaram 2.944 pessoas desabrigadas, 7.607 desalojadas e 122.992 afetados. O governo federal reconheceu o estado de calamidade pública nos municípios mais atingidos, mas as vítimas de um dos piores desastres no Estado não receberam a visita do presidente Lula, que ontem embarcou para a Índia rumo ä cúpula do G20. O governador Eduardo Leite esteve mais uma vez no Vale do Taquari e anunciou recursos para ajudar a reerguer áreas destruídas pelo ciclone. Em Porto Alegre, com o aumento dos níveis do Rio Jacuí e do Guaíba, sete moradores das ilhas foram retirados de suas casas. Mas há na Ilha Grande dos Marinheiros quem não planeje deixar sua residência, segundo reportagem de GZH. São pessoas que dizem temer mais o risco de furtos do que as inundações.

Solidariedade – Com bairros inteiros debaixo d'água, muita gente perdeu tudo o que tinha. A Defesa Civil pede doações de kits de higiene e limpeza, cestas básicas, agasalhos e roupas de cama. Veja como ajudar.

Governador tem que esquecer este sonho de ser Presidente da República e trabalhar pelo nosso estado do RS e não adianta ficar brabinho com repórteres pois é o trabalho deles questionar a sua falta de conhecimento sobre a mudança do nosso clima e novos fenômenos q a anos estão mudando e causando catástrofes.

Assuma que errou e que seu gabinete da Defesa Civil dormiu no ponto e não se informou sobre os fenômenos que vieram e outros que virão.


Gervásio do POA

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Fonte: G1

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