• Porto Alegre, 02/07/2024
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Tragédia no Rio Grande do Sul terá impacto sobre preços e produtos, afirma diretor do Banco Central

Poa 24 horas
Tragédia no Rio Grande do Sul terá impacto sobre preços e produtos, afirma diretor do Banco Central Foto: Reprodução / Internet
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O diretor de assuntos internacionais e gestão de riscos corporativos do Banco Central (BC), Paulo Picchetti, afirmou que os números “bem preliminares” de impacto na inflação e na atividade das enchentes no Rio Grande do Sul mostram que “não é um impacto zero, não é um impacto desprezível”. O diretor participou de evento promovido pela FGV em São Paulo.

Picchetti afirmou que o BC está se debruçando sobre os parâmetros econômicos, assim como consultorias e bancos privados, para tentar avaliar o impacto das enchentes. Segundo ele, há estimativas iniciais de aumento da inflação e alguma diminuição do PIB. “Esses impactos bem preliminares ainda colocam esses números em casas decimais de IPCA para cima e PIB para baixo”, disse.

Ele apontou que vai ter um impacto nos preços, “por exemplo de alimentos e de outros produtos, eventualmente mesmo da abertura de industrializados no nosso IPCA”. Além disso, o diretor ressaltou que o impacto no PIB depende da participação do estado no PIB agropecuário e industrial do país.

O diretor também pontuou um impacto potencial sobre a estabilidade do sistema financeiro. Piccheti destacou que o BC atuou para criar linhas de liquidez para não ter nenhum tipo de problema com as instituições que têm operações voltadas para o Estado.

Inflação em Porto Alegre

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, registrou alta de 0,46% em maio no País, ficando acima da previsão de mercado, cuja estimativa era de 0,42%. Entretanto, em Porto Alegre, o indicador avançou 0,87% no mês passado, como consequência das enchentes no Rio Grande do Sul.

Ou seja, o índice na capital gaúcha foi quase o dobro do registrado na média do País. Em segundo lugar da lista ficou São Luís (MA), com avanço de 0,67%. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“A situação de calamidade acabou afetando a alta dos preços de alguns produtos e serviços”, diz o gerente da pesquisa do IBGE, André Almeida. “Em maio, as principais altas foram da batata-inglesa (23,94%), do gás de botijão (7,39%) e da gasolina (1,80%).”

Dos 16 locais pesquisados, apenas Goiânia (-0,06%) teve deflação. Esse resultado foi relacionado ao recuo de preços da gasolina (-3,61%) e do etanol (-6,57%) no município.

São Paulo ficou em 12º lugar, com inflação de 0,37% em maio. Brasília veio a seguir, na 13ª posição, com 0,34%.

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