Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre recebe primeiro voo comercial após a enchente
Chegada foi marcada por celebração no saguão do terminal
Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre recebe primeiro voo comercial após a enchente 
Muita festa foi preparada para receber os viajantes, que puderam celebrar a retomada com atrações preparadas no saguão de desembarque do aeroporto. Brindes, cortesias, música típica e apresentações artísticas marcaram a volta. Ao todo, 71 voos pousaram ou decolaram neste primeiro dia.
A psicóloga Sueni Braga foi a primeira a surgir no saguão, logo após o desembarque. Para ela, este foi um momento de intensa emoção. “A viagem foi ótima, muito tranquila. Moro em Porto Alegre, estava em São Paulo e não sabia que este era o primeiro voo. O CEO da Azul estava nele e falou um pouco sobre a recuperação do aeroporto”, disse ela. O administrador Demetrius de Oliveira afirmou que “o sentimento é de os negócios andando novamente”. “Sou de São Paulo, mas tenho muitos clientes aqui no Rio Grande do Sul. Só o fato de eu poder pegar o voo em Congonhas e chegar aqui, é um sentimento de muita felicidade”, disse ele.
A professora Carolina Fernandes desembarcou acompanhada do esposo, o gerente industrial Adriano Radaeski, e do filho do casal, Leonardo, de apenas seis meses. A família é de Lajeado, no Vale do Taquari. “Depois de tudo o que passamos, e sabendo que nossa região foi ainda bastante afetada pelas chuvas, foi emocionante. Houve palmas no voo e passa um verdadeiro filme na nossa cabeça. É muito bom ver as coisas voltando ao normal aos poucos”, salientou ela. Parte da Seleção Brasileira de Ginástica Artística também retornou, após conquistar quatro medalhas na competição por equipes no Sul-Americano da competição, realizada em Aracaju/SE.
Em Porto Alegre, desembarcaram duas atletas, Rafaela Oliva e Maria Heloísa Moreno, acompanhadas do treinador, Eliseu Burtet, o Kiko, todos do Grêmio Náutico União (GNU). “Estávamos esperando isto há muito tempo. Viajamos o ano todo e as viagens estavam muito cansativas. Tínhamos de encarar oito horas de ônibus até Florianópolis e agora, graças a Deus, voltou ao normal”, disse Rafaela. “Sem dúvida, chegar a Porto Alegre é muito bom. Algumas vezes, precisamos sair mais cedo para a viagem e perdíamos um dia na ida e outro na volta em função disto”, disse o treinador.
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