• Porto Alegre, 21/11/2024
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A campanha pela prefeitura de Porto Alegre é marcada pelas ausências

Disputa do segundo turno na Capital gaúcha não atraiu, por exemplo, Lula e Bolsonaro


A campanha pela prefeitura de Porto Alegre é marcada pelas ausências
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Para a frustração de alguns dirigentes e candidatos e para a alegria de outros, a campanha pela prefeitura de Porto Alegre foi marcada por uma série de ausências, especialmente considerando o segundo turno.

O presidente Lula apenas gravou manifestação de apoio a Maria do Rosário (PT) e se manteve apartado das disputas em quase todo o país.

Jair Bolsonaro (PL) não participou da campanha nem dos programas de Sebastião Melo (MDB).

O governador Eduardo Leite (PSDB), que no primeiro turno apoiou e participou dos programas eleitorais de Juliana Brizola (PDT), nesta etapa da disputa, manifestou apoio a Melo, mas não participará de atos da campanha.

O PDT, em função de determinação nacional, ficou com Rosário, mas ala do partido e a própria Juliana, ainda, não compareceram para reforçar a campanha da petista.

Melo se licencia para a reta final; Rosário não precisou

Como já era esperado, Sebastião Melo (MDB) anunciou, nesta sexta-feira, sua licença da prefeitura de Porto Alegre para se dedicar integralmente aos últimos dias de campanha antes do segundo turno, no domingo do dia 27. A licença terá início na próxima segunda-feira e se estenderá até o dia 28, um dia após o fim das eleições.

O vice-prefeito Ricardo Gomes ficará na interinidade do cargo durante o período. No primeiro turno, Melo tirou seis dias de férias para se dedicar apenas à campanha, entre os dias 1º e 6 de outubro.

No exercício do mandato de deputada federal, Maria do Rosário (PT) não precisou se licenciar do cargo em função da campanha eleitoral. A conciliação das atividades foi possível em função do tradicional recesso branco, colocado em prática para permitir que parlamentares se dediquem às campanhas em seus estados.

No segundo turno, o presidente da Câmara, Arthur Lira, dispensou os deputados da presença em Brasília por duas semanas. A liberação tem vigência até o dia 25, uma sexta-feira, quando já é uma praxe o esvaziamento da Casa. Os trabalhos serão retomados após o segundo turno.


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