• Porto Alegre, 18/10/2024
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Irmão de gêmeas mortas em Igrejinha perdeu a vida sob suspeita de envolvimento com tráfico, diz delegado

Mãe das crianças foi presa temporariamente nesta quarta-feira

Correio do Povo
Irmão de gêmeas mortas em Igrejinha perdeu a vida sob suspeita de envolvimento com tráfico, diz delegado Crianças morreram com oito dias de diferença em Igrejinha, no Vale do Paranhana | Foto: Arquivo pessoal
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O caso das gêmeas univitelinas Manoela e Antônia, que morreram em um intervalo de oito dias, ainda choca a comunidade de Igrejinha, no Vale do Paranhana. O primeiro óbito das vítimas de seis anos ocorreu no dia 7 de outubro e o segundo, na última terça-feira. Em comum entre os casos, ambas as meninas chegaram a ser encaminhadas pelo Corpo de Bombeiros Voluntários ao Hospital Bom Pastor, mas não resistiram. A mãe delas foi presa temporariamente.

De acordo com o delegado Cléber dos Santos Lima, titular do Departamento de Polícia do Interior (DPI) da Polícia Civil, não havia sinais de violência externa nas crianças. “Não é algo comum, e certamente chama a atenção. Ouvimos os médicos que as atenderam, e tivemos uma convicção de que a mãe pode ser a autora destes crimes”, afirmou o delegado. Ainda conforme ele, o núcleo familiar era “aparentemente normal”, com pai, mãe e as duas crianças.

A família já havia sofrido uma perda trágica, já que outro filho do casal em idade adulta foi morto por suposto envolvimento com o tráfico de drogas. “Em breve, com apoio do Instituto-Geral de Perícias (IGP), teremos uma determinação da causa da morte”, acrescentou. Em nota divulgada na terça-feira, o Conselho das Crianças e dos Adolescentes (Comudica) de Igrejinha disse que não recebeu denúncias ou relatos de maus-tratos envolvendo as gêmeas.

“Tampouco recebemos informações de falta de atuação do conselho tutelar ou da rede em acompanhamento deste caso em específico, que pudesse gerar a abertura de sindicância ou PAD por parte do COMUDICA”, prosseguiu a nota. A Secretaria de Educação de Igrejinha também se manifestou nas duas ocasiões, prestando solidariedade aos familiares, já que ambas as meninas estudavam na rede municipal de ensino.

Leia a nota completa do COMUDICA

“O COMUDICA, formado por representantes da sociedade civil e do Executivo, atua constantemente e de forma ativa na defesa dos interesses das crianças e adolescentes e no cumprimento da lei.

Informamos que não recebemos denúncias ou relatos de maus tratos envolvendo as gêmeas que faleceram, tampouco recebemos informações de falta de atuação do conselho tutelar ou da rede em acompanhamento deste caso em especifico, que pudesse gerar a abertura de sindicância ou PAD por parte do COMUDICA.

Tomamos conhecimento da situação pela imprensa e vamos averiguar se houve, por parte do conselho tutelar, a violação do dever legal de proteger as infantes, nos termos da lei, pois não toleramos qualquer violação de direitos.

Nos solidarizamos com a comunidade enlutada pelo falecimento precoce das crianças.

Confiamos nos trabalhos da Polícia Civil, do Ministério Público e do Poder Judiciário, que estão atuando nas investigações pertinentes, e estamos sempre atuando junto com a comunidade para que a lei seja cumprida

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